sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Eram 5 da manhã, e os olhos não piscavam,
no telefone um eu te amo meio sem jeito,
eu te amo, enquanto não estava ocupada em descobrir novas pessoas,
e quando as novas ficam velhas,
voltava a ti, amando mais do que antes e menos do que a próxima pessoa.
E sabes disso e a tens todas as vezes, pois a deixa existir.

Eram cinco e quarenta e uma mulher batia a porta,
quieta, silênciosa te deixou dormir,
mais uma noite,
em mais uma ligação, fechou as janelas
e deitou sabendo que estavas lá sonhando e desejando ela.

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