sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Oração de uma sexta-feira: Deus da programação noturna de shows animados, fazei com que dois ou mais shows não aconteçam nas sexta-feiras. Pelo sinal do santo P.A, livrai-nos, Deus da música e meu senhor, das pessoas chatas que circulam em eventos weekendianos, falando alto durante shows, lotando os lugares, causando filas, todas com hormônios enclausurados, prestes a explodir. Mic nosso que estais ligado, santificado seja a vossa lista amiga, vem a nós poucos convites de eventos no facebook, seja feita a vossa seleção assim na caixa de e-mail como no inbox. O espaço a frente do palco nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai Jorge Ailton que manda mensagem do murinho da urca, enquanto trabalho. Assim como nós perdoamos as latas de cerveja nas mãos daqueles que trabalham durante a semana toda e só saem às sextas-feiras e os outros músicos que viajam a trabalho em dias como este, Thaís Motta. `Aqueles a quem ligamos `as 4 da manhã, Lancaster Pinto e Luiza Souto, não nos deixei cair em tentação, e "livrai-los" do toque de celular. Aos que ligam na madrugada do celular de outros, Juliana Colussi e Giulia Borges que não percam seus aparelhos. A vós, programador de shows, recorro, cheia de confiança, e solicito o vosso patrocínio. Pelo laço sagrado de caridade que vos uniu às rugas que brotam abaixo de meus olhos. Amparai a cada um de nós, principalmente Cris Barreto, que está de férias, com o vosso constante patrocínio, a fim de que, sustentados com o vosso auxílio, possamos assistir a shows virtuosamente, sem estresse, socos e pontapés do baladeiros de fim de semana. E quem sabe até encaremos um karaokê. Salve as segundas, terças, quartas e quintas-feiras, mães da misericórdia de quem odeia lugar cheio e gosta de respirar entre uma música e outra. Eu me ofereço inteiramente toda a vós e em prova da minha devoção para convosco. Pois Nouvelle Vague, Banda Black Rio e Zé Ramalho no mesmo dia é excesso. E o mundo está excessivo demais!Amém

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

AP: Sem entender a revolta facebookiana com o texto da Danuza. Também acho a pobreza urbana agressiva, aos olhos, aos ouvidos e ao coração. Seja no Largo da Carioca, na CDD, ou nas ruas de NY. Não digo isso pelo o uso de shorts e sandálias de dedo, e sim pela rotina das grandes cidades. Todo mundo trabalha demasiadamente, enfrenta um transporte público ineficiente, se alimenta mal, sim, porcaria fast food (o Mc está sempre cheio no Saara) para poder comprar um monte de coisas das quais não precisamos em 12 vezes nas casas Bahia. Daqui há pouco não poderemos mais falar que existe pobre no Rio de Janeiro