terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Vou dividir por aqui, pois pode servir para algum designer, artista, músico, criador, qualquer outra pessoa que pense em arte e consumo, ou que seja prestador de serviço. Hoje selecionando fotos que fiz a direção de arte, realizadas em 2011, ou antes, para recomeçar um trabalho de imagem, me vi com dificuldades na seleção. Gosto de várias. E isso serviu para comprovar alguns dos valores que construí ao longo desses anos e das experiências profissionais que tive. Sempre haverá espaço para trabalho personalizado, pessoal e intransferível. Mais do que tentar fazer algo atemporal, devemos fazer algo que traduza a personalidade do cliente, algo que seja resultado de diálogo, de suor, de entrega. Mesmo que o objeto em questão não esteja dentro da estética do momento, que a tendência de cores e cortes seja outra, acredite! Entenda o tempo de maturação das ideias, realize com zelo, acabamento, assuma trucagens quando necessário, (aquela fita ou alfinete no cós de uma calça larga, que salva uma foto) adapte-se às condições de trabalho, seja detalhista, seja claro com seu cliente como você gostaria que fossem com você, eu por exemplo odeio embalagens que fornecem o valor calórico de 25g quando o pacote total tem 60. Simplifique a vida dele. Respeite e aprenda a ver poesia na diversidade, atropele ou devore as adversidades, pois nossa capacidade digestiva é grande. Crie!

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