terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Vou dividir por aqui, pois pode servir para algum designer, artista, músico, criador, qualquer outra pessoa que pense em arte e consumo, ou que seja prestador de serviço. Hoje selecionando fotos que fiz a direção de arte, realizadas em 2011, ou antes, para recomeçar um trabalho de imagem, me vi com dificuldades na seleção. Gosto de várias. E isso serviu para comprovar alguns dos valores que construí ao longo desses anos e das experiências profissionais que tive. Sempre haverá espaço para trabalho personalizado, pessoal e intransferível. Mais do que tentar fazer algo atemporal, devemos fazer algo que traduza a personalidade do cliente, algo que seja resultado de diálogo, de suor, de entrega. Mesmo que o objeto em questão não esteja dentro da estética do momento, que a tendência de cores e cortes seja outra, acredite! Entenda o tempo de maturação das ideias, realize com zelo, acabamento, assuma trucagens quando necessário, (aquela fita ou alfinete no cós de uma calça larga, que salva uma foto) adapte-se às condições de trabalho, seja detalhista, seja claro com seu cliente como você gostaria que fossem com você, eu por exemplo odeio embalagens que fornecem o valor calórico de 25g quando o pacote total tem 60. Simplifique a vida dele. Respeite e aprenda a ver poesia na diversidade, atropele ou devore as adversidades, pois nossa capacidade digestiva é grande. Crie!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Adoro pessoas previsíveis, só não sei se elas servem para confirmar a nossa esperteza, ou para testar a nossa capacidade poética. #afemaria

sábado, 22 de dezembro de 2012

|S| http://www.youtube.com/watch?v=oGhL_1tdWmE&feature=youtu.be

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Da série desabafo filosófico de quinta, ops quarta: Para algumas pessoas podemos dizer - Sim, vamos juntos! Já outras, é melhor avisar - Vai indo que quando você estiver chegando te alcanço.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ode ao gato Os animais foram imperfeitos, compridos de rabo, tristes de cabeça. Pouco a pouco se foram compondo, fazendo-se paisagem, adquirindo pintas, graça vôo. O gato, só o gato apareceu completo e orgulhoso: nasceu completamente terminado, anda sozinho e sabe o que quer. O homem quer ser peixe e pássaro, a serpente quisera ter asas, o cachorro é um leão desorientado, o engenheiro quer ser poeta, a mosca estuda para andorinha, o poeta trata de imitar a mosca, mas o gato quer ser só gato e todo gato é gato do bigode ao rabo, do pressentimento à ratazana viva, da noite até os seus olhos de ouro. Não há unidade como ele, não tem a lua nem a flor tal contextura: é uma coisa só como o sol ou o topázio, e a elástica linha em seu contorno firme e sutil é como a linha da proa de uma nave. Os seus olhos amarelos deixaram uma só ranhura para jogar as moedas da noite . Oh pequeno imperador sem orbe, conquistador sem pátria, mínimo tigre de salão, nupcial sultão do céu das telhas eróticas, o vento do amor na intempérie reclamas quando passas e pousas quatro pés delicados no solo, cheirando, desconfiando de todo o terrestre, porque tudo é imundo para o imaculado pé do gato. Oh fera independente da casa, arrogante vestígio da noite, preguiçoso, ginástico e alheio, profundíssimo gato, polícia secreta dos quartos, insígnia de um desaparecido veludo, certamente não há enigma na tua maneira, talvez não sejas mistério, todo o mundo sabe de ti e pertences ao habitante menos misterioso talvez todos acreditem, todos se acreditem donos, proprietários, tios de gato, companheiros, colegas, discípulos ou amigos do seu gato. Eu não. Eu não subscrevo. Eu não conheço o gato. Tudo sei, a vida e o seu arquipélago, o mar e a cidade incalculável, a botânica o gineceu com os seus extravios, o pôr e o menos da matemática, os funis vulcânicos do mundo, a casca irreal do crocodilo, a bondade ignorada do bombeiro, o atavismo azul do sacerdote, mas não posso decifrar um gato. Minha razão resvalou na sua indiferença, os seus olhos têm números de ouro. Pablo Neruda

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Carambolas, está todo mundo Obama hoje? Tenho a ligeira impressão de que mais da metade não acompanha nada sobre isso. O que comprova a minha tese de ser-humano-bovino. Um boizinho começa a correr para um lado, os outros desavisados vão juntos. Fiquei parada na sombra esperando o rebanho passar para entender...

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O povo anda dizendo: festa em clima artsy, só te visito depois da novela, estou stalker (what?), como assim você não conhece o maracangalha? Acho digno (detalhe: para tudo), ela é uma celebrity chef! Ando me sentindo em páginas da Vogue Brasil volta e meia. Será que não rola um mix Bravo / Super Interessante / Livro de receita / edições antigas da seleções reader' s digest / biografia de um roqueiro falido / fui catar coco no coqueiro. Estou cansada, toparia um papo bula de remédio fácil hoje. Em tempo: bem bonitas as telas do Luiz Zerbini no Mam!